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A EXPANSÃO DO CAFÉ E A INTRODUÇÃO DA FERROVIA NO BRASIL

  • alvesvir
  • 4 de nov. de 2016
  • 2 min de leitura




Outra ferrovia importante na história da expansão da cafeicultura rumo ao interior de São Paulo foi a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, criada em 1872, em Campinas. Inicialmente, a linha ia de Campinas a Jaguari (atual Jaguariúna), com 34 quilômetros. A ferrovia foi prolongada até Mogi-Mirim e ganhou um ramal de 34 quilômetros até Amparo. Em 1878, chegou à Casa Branca, a 172 quilômetros de Campinas, e prosseguiu desbravando terras até chegar a Franca.

Como o volume de café rumo ao Porto de Santos era grande, em 1895 a São Paulo Railway também ganhou uma nova linha, paralela à antiga, que ficou conhecida como Serra Nova. O sistema usado era o funicular. O trem descia a serra amarrado em cabos de aço. Enquanto uma composição descia, outra com peso equivalente subia e fazia o contrapeso. No deslocamento de um plano para outro, uma máquina chamada locobreque acompanhava os vagões e prendia o cabo impulsor até a seção seguinte, em que se realizava a mudança de cabo, e assim sucessivamente, até o pé da serra.

Para incentivar ainda mais a produção de café, a administração do Estado de São Paulo fez da imigração o projeto central de suas atividades. Determinou um sistema de auxílio a imigrantes da Europa, especialmente de italianos. Com a mão de obra imigrante, quase toda a geração de riqueza do País se concentrou na agricultura cafeeira. O Brasil dominava 70% da produção mundial e ditava as regras do mercado. Entre 1891 e 1900, o País exportou 74,5 milhões de sacas de café. Na década seguinte, foram 130,6 milhões de sacas. A qualidade do café brasileiro ficou conhecida globalmente como Tipo Santos. Até hoje, o grão da Mogiana é considerado um dos melhores do mundo.




 
 
 

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